quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

SONHO DE NATAL

Tudo que eu quero
É poder amar de verdade
Conhecer lugares inimagináveis
Brincar nas barbas do Papai Noel
Lançar no mar meu barquinho de papel

E sonhar...
Sonhar... Sonhar sempre!

Quem sabe num sonho, o barquinho me levasse
Pra um lugar encantado onde a Paz
E o Amor entre os Homens,
Animais e Plantas
Prevalecessem!

Um lugar
Onde Meus filhos
Todos os filhos crescessem
Na mesma certeza de um amanhecer
Melhor!


Feliz Natal!

Com esta mensagem, abraço todos os amigos, no desejo
de um Natal intensamente iluminado!


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Teu corpo moreno...

Suado, molhado
Sereno... suave veneno
Em gotas de orvalho!

terça-feira, 31 de março de 2009

MENINOS DE RUA (CRÔNICA)





Há poucos dias atrás estávamos eu, esposa e filho de oito anos, visitando a exposição das tartarugas do projeto TAMAR, numa praia de minha cidade. Três "meninos de rua" apareceram também por lá, eram inquietos, falantes, perguntavam sobre tudo, o meu filho que é um tagarela nato, foi logo se aproximando deles e passou a fazer parte do grupo, com perguntas e às vezes, com respostas a uma e outra pergunta dos meninos.

Notei que algumas mães, disfarçadamente iam retirando seus filhos de perto dos meninos e ao mesmo tempo, olhavam com um certo ar de repreensão para minha esposa, provavelmente recriminando-a por permitir que nosso filho conversasse e brincasse com aqueles "meninos de rua". Notei também a insatisfação das crianças e um pouco de revolta no olhar de algumas, porque não queriam deixar o local naquele instante. Percebiam as crianças, que estavam saindo por conta daqueles meninos de pés no chão.

As nossas crianças logo se tornarão adultas e com elas crescerão também, o desprezo, a indiferença com os mais necessitados ou com os menos favorecidos, como prefere a sociedade burguesa chama-los, talvez por achar mais elegante.

Nas comunidades carentes os "meninos de rua", vão cada vez mais, sendo afastados dos olhos de nossos filhos, colocamo-nos como se fossem os lados ruins da sociedade.

Afastados pela sociedade de sua condição primária de “ser humano”, eles vão sendo tratados como seres inferiores, sem direito ao lazer, cultura, educação e até mesmo a alimentação. A sociedade, muitas vezes esquece que os "meninos de rua" também crescerão tão quais os nossos filhos, mas, se tornarão homens revoltados com tanta indiferença, com tanta desigualdade, com tanto despreparo, que não conseguirão mais, reconhecer na sociedade à sua semelhança.

Acabarão por nos agredir, machucando-nos, matando-nos, abatendo-nos como se animais fôssemos, porque certamente para eles, não passaremos disto. Está mais do que na hora, de olharmos com outros olhos para aqueles que são iguais a nós, possuem as mesmas necessidades, almejam a mesma felicidade e que por um motivo qualquer, não conseguiram acompanhar a evolução social e econômica da minoria de nossa sociedade. Não podemos exigir compreensão, se não os compreendemos, não podemos exigir respeito se não os respeitamos.

SAUDADE PERFUMADA!




A flor que perfuma
o meu caminho, nasceu
numa estrada
que nem conheço

O perfume que exala
em lençóis-linho
Nasceu de uma flor
Que nunca esqueço.

segunda-feira, 30 de março de 2009

TEOREMA DA AMIZADE


O abraço é a menor distância entre dois amigos!


Imagem (WEB)

A PRIMEIRA TRANSA A GENTE NUNCA ESQUECE (HUMOR)






Foi há muito tempo atrás, nem lembro mais ao certo, acho que tinha quinze ou dezesseis anos de idade. Foi mesmo um dia hilário muito diferente de todos até então por mim, vivido. Um dia daqueles que só se tem uma vez ou outra na vida.

Havia sido convidado por uma senhora de trinta e dois anos, para um encontro íntimo. Lógico que eu e ela mentimos, ela dizia ter vinte e seis e eu disse para ela uns vinte. Marcamos lugar e hora, era uma tarde de verão, disse em casa que iria ao cinema com um amigo, mas, lógico que menti de novo e mudei itinerário.

Lembro-me como se fosse hoje, me olhou de cima em baixo, fixou os olhos lá pelo meio, lascou um beijo gostoso, um abraço apertado e foi me pegando pelo braço, conduzindo-me ao hotel mais próximo.

Bem, as idades foram desmascaradas logo na entrada, pediram nossas identidades, eu ainda nem tinha idade para ter uma. Fiquei sem saber o que dizer, ela tentou amenizar o constrangimento mostrando a dela e o moço da portaria, fez questão de incriminá-la, falando o nome e data de nascimento, como quem estivesse pensando alto, sem ter como apresentar os documentos, o senhor olhando para ela disse: Já viu que ele é menor de idade, isso vai me causar problemas, ela insistiu e ele retrucou vocês têm meia hora, não mais do que isso.

Olhamos um para o outro e antes que ele mudasse de ideia seguimos a passos largos corredor a fora procurando o quarto. Ela se aproveita da grandiosidade que o momento desperta, faz cara de esperta, desce do salto, sobe na cama me puxa pela camisa e sem que eu percebesse, lá estava ela sem a calcinha jogando-me pra cima. Verdade seja dita, nunca subi tão alto como naquele dia. Senti-me como uma criança grande andando numa gangorra voadora, estava adorando aquilo e a gangorra levava-me cada vez mais alto, aquela seria minha primeira transa de verdade.

Eu ali, sem saber o que fazer direito com aquilo tudo, por um outro lado, ela mulher experiente tomou as rédeas do cavalo e cavalgou além infinito.
Assustado e adorando tudo aquilo, fiquei impressionado com os abraços de pernas que recebia e num entra e sai fervoroso, ia jogando o corpo dela para fora da cama.

Era uma muvuca danada, um monte de pernas, duas em cima da cama, outras duas apoiadas no chão, sem contar com as três pernas da cama, isso mesmo, não sabia ainda que no lugar de uma das pernas, existia uma lata de leite em pó e como a cama parecia estar viva, andando para todos os lados aconteceu o inevitável, um estrondo, dois gritos e aquela batalha a sete pernas teve de ser interrompida.

A cama coitada, acabou quebrando mais uma de suas pernas e a do mesmo lado, o que nos jogou bruscamente ao chão. Quase que o ocorrido me deixou no meio do caminho, mas, a minha vontade era de principiante, nem dei bola para o sucedido, lembrei da meia hora, tratei de puxar um tapetinho amigo e terminei aquele o “vuco vuco”, ali mesmo no chão.

No principio fiquei com ódio danando da cama, mas depois achei uma delícia, mas, mesmo antes que eu pudesse pensar na próxima transa, bate à porta o porteiro preocupado, tudo bem aí? Perguntou o senhor, que barulho foi esse? Olha que esse rapaz é menor de idade, veja lá o que a senhora vai me arranjar. Foi nada não, tratei logo de responder, foi a danada da cama que o senhor nos arranjou, com uma perna de menos, no lugar dela uma lata de leite em pó, do outro lado da porta, ouvimos uma gargalhada, vamos lá garoto você só tem mais dez minutos. Disse-me o irônico senhor.

Amar é...




Desejar-te que tenhas hoje
Um dia melhor do que o de ontem
Mas, não tão bom quanto o de amanha...

Que o frescor de todas as manhãs
Cubra-te rubra as maçãs
Por tantos encantos, que pra você
Por agora eu canto!

Ao meu amor, posso tudo!

É NÓS!




É nós na fita
É nós na vida
É nós no funk

Azarando as meninas
Só as cachorras
As preparadas
É nós nas parada.

É nós com nada
É nós com tudo
Cada dia que passa
É nós com menos estudo!

É nós sem Natal
E no carnaval...
Fantasias na avenida
Escondem feridas
De um corpo magrelo
D’alma esfolada
De tanta porrada!

É nós no cinema
Vivendo o dilema
De uma gente esquecida!


É nós que aplaude...
A arte que passa
Imitando a desgraça da vida

Um menino franzino
Que pula da cama
Desce do morro
Pés descalços na lama.

É nós que cheira cola
Cospe no asfalto
Pisa na bola
Anuncia o assalto.

É nós dentro do carro
Vidros fechados
Filho assustado!

É nós que escuta
Dois tiros pro alto
Um grito na rua
É a polícia... É a polícia!

É nós com medo, filho
Nos braços, olhos arregalados
Uma bala chocolate na boca
E uma outra perdida
No meio da barriga.

É nós que chora, sofre
Implora... E agora meu Deus!
E agora?
É nós... Pra onde?

Imagem (WEB)

VOCÊ É TUDO PRA MIM




Minha ilha é você!
Tão longe, tão deserta, tão linda
E tão quieta. No silêncio da saudade que aperta...
Quando a ilha eu deixo, para navegar em terras distantes.

Você é minha ilha... Lugar onde guardo meus sonhos
Minhas fantasias, meus tesouros, muito mais
Que potes de ouro, escondidos por piratas do tempo.

Você é tudo pra mim!

Muito mais que o infinito... Você não tem preço
E o apreço que por ti, eu sinto
Não tem fim nem começo.

Você é o sol que brilha em minhas madrugadas
É a lua que inspira meus desejos, a brisa
Que refresca meu corpo
É a relva delicada... Você é mais terna
Que a ternura de um beijo!

Você é meu chão, meu teto
Em mim, por decerto
Um amor que não tem mais fim...

É a aurora da minha vida, o orvalho
Da flor mais bonita é a fera que quando ferida
Briga, briga... E como briga!

Você é tudo isso e muito mais!

Dos amores, meu melhor pedaço
É a minha mina preferida
Mina de pedras preciosas

Você é a comida mais gostosa, portal
Da minha felicidade, que guardo
A sete chaves... Nas Lagoas
E nos mares de minha vida.

Imagem (WEB)

MOMENTOS (Poetrix)




Há momentos que desejamos
O nosso corpo arranhado,amassado
No compasso de um abraço!

Imagem (WEB)

quinta-feira, 19 de março de 2009

CONVITE PRA VIDA!


Venha,
A festa é nossa!
Então porque teimar em ficar
De fora? Jogue os rancores
Dissabores pra fora. Penetras
Não entram em nossa festa!

As mágoas, as angústias... Coloque
Nas prateleiras do esquecimento
E a qualquer momento, venha pra festa!
Mas, venha de coração aberto
De cara lavada, de alma serena e feliz.

Venha do jeito que Deus sempre te quis!

Sinta no ar, a alegria dos passarinhos
Tome uma ou duas taças de vinho
Mergulhe na felicidade, cante, dance
Bata palmas, faça florir nos jardins
De sua alma, a emoção do sentir-se vivo!

Favor confirmar presença.

Imagem (WEB)

paulo cesar coelho

CONVERSANDO COM DEUS

quarta-feira, 18 de março de 2009

PRESENTE DE ANIVERSÁRIO (Suspense)


O dia era seis de Janeiro de 1896, fazia calor na Cidade do Rio de Janeiro, no Bairro de Bom Sucesso morava numa chácara, o Barão de Bom Sucesso com sua filha única. A mãe da moça havia morrido meses atrás, sua morte passou-se a bicos calados na Sociedade Carioca. Isabel completava naquele dia vinte anos de idade, isto deixava seu pai aflito, pois, a moça apesar de bonita, ainda não havia interessado nenhum dos rapazes da nobre sociedade.

Preocupado com a filha ainda solteira, o Barão providenciou para
aquele dia, uma festa de fazer inveja as mais lindas moças da época.
Isabel que não apreciava festas, não esboçou, entretanto, nenhuma resistência as ideias e vontade de seu pai.

Tudo fora cuidadosamente arrumado, o salão da mansão, os móveis
os jardins, as escadarias, tudo bem limpos, brilhando a impressionar
até o próprio Presidente que mantinha um bom relacionamento com o Barão e portanto, não se poderia deixar passar a oportunidade para convidá-lo.

As comidas servidas no acontecimento foram providenciadas pelo Senhor Edigard, um cozinheiro Francês famoso que servia a mesa dos mais ilustres nobres. Os doces alguns feitos pelo próprio cozinheiro, outros com o intuito de agradar a Gregos e Troianos foram encomendados na recém inaugurada Confeitaria Colombo, onde existiam maravilhosos doces e petiscos Portugueses.

À tarde, a movimentação na mansão tornou-se imensa, gente trabalhando por toda parte, na produção do vestido e nos penteados de Isabel, nada menos que oito pessoas, servas da casa, algumas delas até amiga da moça, outras se serviam da simplicidade da jovem, tomavam-se de alguma coragem a imaginarem que aquela festa, bem pudesse delas, sê-las. Não somente para sentirem na pele toda magia, todo glamour que a noite prometia, mas, principalmente pela possibilidade de se encontrarem e dançarem com o filho do Barão de Ipanema, um rapaz de seus 26 anos, de feições finas, educadas e com atitudes bem avançadas, trazidas da Inglaterra onde o jovem estudara.

O relógio do saguão mal bateu as sete badaladas e já se anunciava à chegada da primeira carruagem. Carmelita uma prima vinda de Petrópolis, filha de sua tia por parte de mãe, adentrava pelos jardins da mansão apressada a encontrar-se com Isabel. As duas eram muito amigas e costumavam trocar confidências sobre um e outro rapaz.

As moças depois de longos comprimentos dirigiram-se aos aposentos de Isabel. A mãe de Carmelita por motivos de saúde não foi possível acompanha-la, sendo a moça conduzida somente pelo seu pai. Logo outras carruagens foram chegando, às vinte horas, os músicos iniciaram cantigas ainda do tempo de Isabel menina, para logo em seguida tocarem uma linda canção de amor, neste momento uma luxuosa carruagem estaciona bem em frente a uma roseira florida, dela desce o moço mais cobiçado da festa.

O rapaz aproxima-se das flores, escolhe a mais bonita, a mais vermelha, a mais perfumada, retira do bolso uma espécie de canivete, corta a flor da planta, caminha até o saguão, procura Isabel e oferece-lhe a Rosa. Isabel sentiu-se ruborizada, seu rosto pegava fogo, fogo que sua timidez não conseguia esconder, tanto que o pai de Carmelita, sentindo o embaraço da sobrinha tentou ajuda-la chamando o rapaz para uma conversa, mas, o rapaz pedindo desculpas, foi enfático e disse: Naquele momento o que mais queria, era percorrer com Isabel os salões daquela mansão, no prazer da primeira dança.

Praticamente a festa parou naquele instante, o moço conduzia a donzela de maneira espetacular, pareciam flutuarem no brilho do assoalho e um bom tempo se passou, até que outros casais ousassem dividir o salão com a aniversariante e o belo rapaz.

Na maneira que a festa ia caminhando, olhos de desejos lançavam-se discretamente em direção ao moço, era mesmo de uma beleza ímpar, se vestia como Príncipe, agia como um Rei. As 21horas, a orquestra interrompe a música para anunciar a presença do excelentíssimo Senhor Presidente da República do Brasil, Senhor Prudente de Morais. Isabel ao cumprimentá-lo, recebe de suas mãos uma pequena caixa, contendo um anel com delicada pedra azul.

A orquestra retorna seu trabalho, tocando a musica favorita do Presidente, que de pronto, posta seus olhos em direção ao maestro em sinal de agradecimento. Depois de muito dançarem os jovens se espalharam pelos jardins da mansão, ali encontravam a oportunidade para trocas de olhares mais insinuantes, uma e outra palavra e para as mais aventuradas, uma rápida troca de beijos. Tudo muito escondido, tudo muito bem compartilhado entre os jovens daquela época.

Carmelita parecia encantar-se com um moço vistoso, que ao menos sabia o nome, trocaram no salão alguns poucos olhares, ele oferecera pra ela um sorriso breve e tudo havia se perdido entre as pessoas que dançavam. O moço pertencia à família dos Guimarães, possuíam um importante comércio na cidade.

Carmelita e o rapaz ficaram então por um bom tempo na varanda conversando, o jovem fazia-lhe alguns galanteios sutis, ela respondia com sorriso brando, até que ele a convidou a passear pelas alamedas dos jardins da casa, Carmelita olhou para os lados, não vendo seu pai por perto, aceitou o convite do moço.

No salão as pessoas se aglomeravam próximo de onde estava à mesa do Senhor Presidente, aquela era sem dúvida para muitos, uma oportunidade única de se sentirem mais importantes ainda, se vistos conversando com o Senhor Prudente de Morais. Isabel ficara no salão a dar atenção aos convidados e por vez e outra uma conversa rápida com o moço que havia lhe ofertado a rosa. As servas da casa apesar de atarefadas, conseguiam arranjar algum tempo a olhar para o moço como se ele fosse um doce.

Isabel estava feliz! Dirigiu-se a seu pai, pediu para que ele a conduzisse numa dança, foram dançando, sorrindo e conversando. O pai fez para Isabel, comentários sobre a rosa e o jeito gentil com que o rapaz estava a cortejando, Isabel mais uma vez tornou-se ruborizada, desfazendo as insinuações do pai com uma outra conversa.

Sabe meu pai, nunca gostei dessas festas, mas, estou sentindo-me muito bem hoje e queria agradecer-lhe pela idéia de proporcionar-me tal alegria, a festa foi mesmo o meu melhor presente. O pai olha para moça, sorri e diz com palavras próximas a seus ouvidos, minha princesa, na verdade o seu presente ainda está por vir. Como papai? O que o senhor está planejando e um outro sorriso apareceu na face do Barão.

Neste momento de alegria, Isabel lembra de sua mãe que havia partido há dez meses atrás, um esboço de tristeza percorre seu olhar e toca seu coração, ela pede licença ao pai, sobe discretamente as escadarias, vai ao quarto de seus pais a ter um momento de reflexão e carinho com sua querida mãe.

Minutos depois, sentada na cama do lado onde sua mãe costumava repousar, Isabel escuta uma voz suave adentrando a porta do quarto a se assusta, reconhece a voz, mas, antes mesmo que pudesse virar-se, sente a mão forte envolvendo seu pescoço e lhe dizendo em seus ouvidos, este vai ser seu melhor presente! Afônica, Isabel por um segundo, imaginou estar sonhando e só percebera que aquilo tudo era realidade, quando as mãos desceram aos seus seios, comprimindo seu corpo frágil ao dele, segurando-a pelos cabelos com uma das mãos e a beijando intensamente.

A moça com os olhos arregalados, fazendo com a cabaça que não, foi puxada para cima da cama e sentiu pela primeira vez o membro rígido subindo por suas pernas, apavorada Isabel juntou de todas as forças para que num repentino movimento, desvencilhar-se do agressor. Isabel corre aos jardins chorando a procura da prima, sua melhor amiga, para relatar aquilo que para ela, seria a maior tragédia de sua vida.

Ao encontrar-se com Carmelita, Isabel chora mais ainda e antes mesmo que pudesse alguma coisa dizer, ouve-se um único e fulminante tiro alvejando as costas da moça que cai sobre Carmelita. Carmelita grita, pede socorro com as mãos e vestido manchados de sangue da amiga, ainda vendo por entre as árvores o vulto do assassino.

A orquestra para, todos correm aos jardins, o pai de Carmelita apavorado, segura sua filha pelos braços de modo a perceber se a jovem estava ferida, o pai de Isabel grita ao ver o corpo da filha estendida no chão e ordena que se fechem os portões da mansão. Imediatamente o presidente presenciando a cena ordena aos seus seguranças que vasculhem a mansão a procura do agressor ou da arma do crime. Os jovens estatelados junto ao corpo da amiga morta ao se olharem perguntavam. Quem matou Isabel?


Convido os amigos leitores a participarem da trama, manifestando sua opinião. Quem teria assassinado Isabel? Até o próximo capítulo, abraços a todos!

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ENCANTAMENTO


ENCANTAMENTO

É tanto encantamento
A que estou sujeito
Que me pego agora
Impressionado o feito
Esteja longe, perto
Ou mesmo ao meio
Se abraço com fervor
Sem medos, sem anseios
A todo instante e no calor dos seios
Aquece-me tanto este amor
Que por agora, me arde o peito.

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paulo cesar coelho

AMIZADE DE POETAS


A melhor coisa da minha vida
Foi ter te conhecido um dia
Trocado contigo,
Palavras de carinho, rimas
Falado de saudades
Vontades vividas
Numa realidade distante
Meio aos achados e perdidos
De nossas vidas...

Nos devaneios de poetas
Perseguimos ilusões, sonhos...
Tornamo-nos insanos
Num tempo qualquer... Amamos
Dedilhamos poesias
E compomos a melodia mais bonita
De nossas vidas!

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paulo cesar coelho

Você... Poesia mais linda!


Você...Poesia mais linda!


Você é a poesia mais linda
Não apenas das minhas (Musa preferida)
Mas, a mais bonita entre todas!

É mais doce que a (Iracema) do Alencar
Mais afinada que a (Nara) do Drummond
Mais poetisa ainda, que a (Cecília) do Mário Quintana

Penetra-me o corpo, a beijar-me a alma
Muito mais que a (Christina Lamb) do Paulo Coelho

Tua boca naufraga-me muito mais além
Do que a boca (Inesquecível) do Maurélio Machado
Tuas mãos acariciam minhas aflições
Com muito mais amor...
Do que as (Mãos Serenas) do Andrade Jorge.

Você é mais suave...
Que a mais suave de todas as brisas
É o caminho de todos meus ventos
Em mim... Você é todo encantamento!

Você é muito mais amada...
Do que a (Minha amada) do Jamaveira
E em tua alma, existe muito mais estrelas
Que a (Via Láctea) do Olavo Bilac.

Você é a poesia ...
Que todos os poetas sonham fazer
É o perfume que me entorpece
É o melhor pedaço de minha vida
E muito mais querida...
Que todas elas juntas num só ser. (Lenine)


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paulo cesar coelho